Brahman [tradução]
Se um pensa que matou um infeliz
Ou se o infeliz já pensa que morreu,
Ambos não sabem as vias sutis
Que mantenho, onde passo e que sou eu.
Longe e esquecido para mim é perto.
Relento e sol ao meio-dia iguais.
A deuses esquecidos eu desperto.
Por mim vergonha ou fama tanto faz.
Erra quem conta e mal me considera.
Quando me voam, também sou as asas.
Sou quem duvida e a dúvida-quimera.
Cantam-me os brâmanes por sobre as casas.
Deuses anseiam por meu lar e tom
E reis em vão queriam ser assim.
Mas tu, humilde amante do que é bom,
Não queira nem o céu e encontra a mim.
01 Fev 2024