Ode à Solitude [Tradução]

Feliz o homem que a alegria e lar
Nuns poucos acres paternais estão.
Contente de aspirar o próprio ar,
No próprio chão.

Cujos rebanhos leite, campos trigo,
E ovelhas vestimenta dão em jogo;
E troncos no verão sombra e abrigo,
No inverno fogo.

Abençoado seja quem se deixe
Ouvir anos correr em harmonia.
O corpo, força; a mente, luz em feixe.
Quieto de dia.

À noite sono bom; estudo e enlevo,
Misturados os dois, satisfação.
E a candura, que anima mais relevo
À reflexão.

Que assim eu viva, anônimo, no oculto.
Que assim eu suma dentro em noite escura.
Me enterre o mundo, sem deixar um vulto
À sepultura.