Pela fresta um feixe passa:
Faz dourada passarela.
Quando se fecha a janela,
Sobe um mormaço de traça,
O ar do quarto se embaça.
Uma nódoa de poeira
Solta-se do umbral da porta,
O fino fio de ouro corta,
Resplandece pela beira
E cai, tal centelha morta.